Balanço do Flipipa na imprensa: Marcos Silva no Substantivo Plural

Gente trabalhando durante o Flipipa 

Flipipa off (ou offlipipa)

Por Marcos Silva

Participei de uma mesa redonda no FLIPIPA, assisti a outras atividades do festival (minha pergunta sobre literatura de cordel hoje – mais intensa no sudeste, presente na internet – não foi apresentada à autora de “Cordel encantado”, sem problemas, respeito regras), circulei por livrarias e congêneres. Tive boa impressão geral. Senti um pequeno problema: os funcionários do hotel onde fiquei hospedado (Ponta do Madeiro, lugar muito bonito) tinham curiosidade pelo FLIPIPA, faziam perguntas aos escritores que ali estavam mas não podiam ir assistir aos eventos. Uma funcionária me perguntou o que significava epistolografia, foi muito bom conversar com ela sobre isso. Suponho que os funcionários de livrarias e bares e os policiais possam ter tido curiosidades semelhantes. Seria legal se houvesse um FLIPIPA after-hours, dirigido para esse pessoal. Seria excelente que Davi Arrigucci Jr. declamasse poemas de Manuel Bandeira e os comentasse para os humildes funcionários de hotel. Seria fantástico que Fernando Morais lhes falasse sobre os trabalhadores dos hotéis em Cuba. Seria magnífico ouvir Eucanaã e Arnaldo, dentre outros, declamando para os policiais e os lixeiros.

Fica a sugestão.