Casa das Palavras e Árvore do livro integram a programação

Área onde será montada a tenda do Festival Literário e os espaços alternativos
    
Integração é a palavra-chave desta edição. Pela primeira vez vai ser possível visualizar o espaço de debates entrelaçando-se às atividades paralelas. Tudo integrado. Palestas, exposições, audiovisual, recitais poéticos, leituras, setor de livros/autógrafos, oficinas e a Pipinha Literária.

Numa área arborizada será montada a Tenda Literária para os principais debates. Ela será o epicentro do festival, abarcando em seu entorno a Casa das Palavras, espaço que vai aglutinar projetos de poesia, fotografia e audiovisual, leituras, varal de narrativas, entre outros, além da instalação ‘Caranguejo, Cuidado!’ criação da fotógrafa Candinha Bezerra. Bem como o Ponto da Memória e a instalação a Árvore do Livro, que vai abrigar doações vindas de várias entidades públicas e privadas.

Também próximo ao local será desenvolvido o projeto de arte e memória  Cata-Lendas, do Educapipa/UFRN destinada a jovens da comunidade, e mais ações educativas na Escola Municipal, também localizada próximo ao novo espaço do festival. Nesses locais estarão as oficinas literárias, como a de Poesia em Rotação, coordenada pela jornalista e poeta Michelle Ferret e destinada a professores e multiplicadores — em torno da escrita de Manoel de Barros, Carlos Drummond de Andrade, Hilda Hilst, Zila Mamede e Iracema Macedo.
 
A jornalista e escritora Ângela Almeida e a professora Graça Leal participam da produção de ações paralelas como o Cata-Lendas e A Casa das Palavras. A Caminhada Literária-SPA da Alma, articulada por Fernanda Bauermann e Ana Brito implicará em oralizações de poesias e leitura de textos por autores participantes.O poeta Carlos Gurgel também estará envolvido com as oralizações da Casa das Palavras.

O FLIPIPA também será o ponto de lançamento, no Estado, do BiblioSesc, projeto itinerante de leitura do Sesc. Trata-se de uma biblioteca móvel, montada sobre um caminhão, que vai levar mais de 3 mil livros para cidades e bairros que não possuem uma biblioteca. Os livros estarão disponíveis para empréstimo ou para leitura no local. Haverá área de leitura, contação de estórias, circulação e profissionais para ajudar na escolha. Durante o lançamento estarão presentes os escritores premiados de 2010 do Prêmio Sesc de Literatura, o romancista Arthur Martins (Habeas Asas) e a contista Luisa Geisler (Contos de Mentira).

Aliado a todas essas ações, o Festival vai receber, pela primeira vez, os Cavaleiros da Cultura. Na verdade, uma versão deste projeto inspirado na Associação Cavaleiros da Cultura, de Carlos Oscar Niemeyer, neto do arquiteto, que sai pelas cidades a cavalo distribuindo livros. O FLIPIPA receberá no sábado, uma cavalgada literária trazendo cavaleiros com mais de 300 livros para serem pedurandos na Árvore do Livro. A cavalgada será organizada pelo  Haras Água Boa, de Marcelo Bivar Simonetti. O objetivo é incentivar a leitura e abastecer a biblioteca Municipal da Pipa, hoje um dos locais de referência para a população.

A livraria oficial do Flipipa 2011, onde ficará a Tenda de Autógrafos, é a Cooperativa Cultural da UFRN — Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Também estará integrada ao evento a Editora Sebo Vermelho, com estande e lançamentos.