[DIA 2 - SEXTA] Programação 23 de novembro
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João Paulo Cuenca participa da Mesa 6: FICÇÃO, UM EXPERIMENTO LITERÁRIO |
17h - Coral do Solar Bela Vista
17h30 — Tenda Literária
Mesa 5: “ITAJUBÁ E O EXÍLIO”
Com: Mayara Costa Pinheiro (RN) e Lívio Oliveira (RN)
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Lívio Oliveira |
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Mayara Costa |
No centenário de morte de um dos mais ilustres poetas norte-rio-grandenses, ressurge um tema que permeia a sua escrita poética: o exílio. Poeta romântico, Itajubá (1877-1912) produziu e publicou sua obra por volta das duas últimas décadas do século 19 e das duas primeiras do século 20, em diversos periódicos da capital. O exílio é percebido no desejo de emigrar, expresso em alguns poemas da obra “Harmonias do Norte (1927)”, passando pela concretização do exílio em “Terra Natal” (1914) e o retorno do eu-lírico exilado em alguns poemas de “Dispersos” (2009).
Mayara Costa é natural de Currais Novos-RN. Graduada em Letras Língua Portuguesa e Literatura pela UFRN, há alguns anos realiza pesquisas sobre a vida e obra de Ferreira Itajubá. Dessas pesquisas resultaram em 2009 na publicação da antologia “Dispersos: poemas e prosas”, organizada conjuntamente com o professor Humberto Hermenegildo de Araújo. Em 2012, defendeu sua dissertação de mestrado intitulada: “Terra Natal, de Ferreira Itajubá, e a permanência do Romantismo”, pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem/UFRN, e obteve o título de Mestre em Literatura Comparada. Atualmente é Professora de Literatura de Brasileira e Portuguesa da UFRN e colaboradora da “Especialização em Literatura e Ensino” do IFRN. Sobre o tema, explicou: “Vamos mostrar que o exílio é um tema recorrente no Romantismo Brasileiro e a presença dele estabelece um diálogo entre a obra de Ferreira Itajubá com a de Gonçalves Dias e Casimiro de Abreu, dois importantes poetas românticos.”
Lívio Oliveira é escritor e poeta. Publicou quatro livros de poesia, “O Colecionador de Horas” (2002); “Telha Crua” (2005); “Pena Mínima” (2007); “Dança em Seda Nua” (2009). Publicou um livro de ensaios “Bibliotecas Vivas do Rio Grande do Norte“ e o CD “Cineclube”, com o músico Babal Galvão. Em 2004 foi premiado em primeiro lugar nos dois concursos de poesia mais concorridos no Estado: Othoniel Menezes (Funcarte) e Prêmio Luís Carlos Guimarães (Fundação José Augusto). Presidiu a União Brasileira de Escritores do RN. É articulista de jornais e sites/blogs. Tem contribuído ativamente com a cena e o debate culturais no RN.
18h30 — Tenda Literária
Mesa 6: FICÇÃO, UM EXPERIMENTO LITERÁRIO
Com: Tatiana Salem Levy (Portugal), João Paulo Cuenca (RJ) e Carmen Vasconcelos (RN)
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Tatiana Salem Levy |
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João Paulo Cuenca |
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Carmem Vasconcelos |
Tatiana Salem Levy nasceu em Portugal, em 1979 por pura obra do destino. Descendente de judeus turcos, filha de comunistas brasileiros, veio ao mundo durante a Ditadura Militar, quando a família estava exilada em Portugal. Ainda bebê chega ao Brasil com sua família, beneficiados pela Lei da Anistia. Lançou ‘A experiência do fora’ (Relume Dumará, 2006) resultado da dissertação de mestrado a partir do pensamento dos franceses Blanchot, Foucault e Deleuze. Chegou a morar na França e nos EUA no período do Doutorado, concluído na Puc-SP. A estreia no romance foi com ‘A Chave de Casa’ (2007) que traz elementos autobiográficos. Nele, reconstrói as origens de sua família através de uma narrativa que combina elementos ficcionais e memórias. Venceu o Prêmio São Paulo de Literatura na categoria Estreante e foi finalista do Jabuti de 2008. Desde então, tem se firmado como uma das mais importantes escritoras da literatura contemporânea no Brasil. Tem contos publicados nas coletâneas Paralelos (2004) e em 25 mulheres que estão fazendo a nova literatura brasileira (2005). Em 2010, organizou a coletânea de contos Primos (Record), com histórias escritas por autores brasileiros descendentes de árabes e de judeus. Lançou este ano o romance Dois Rios (Record) e foi selecionada como um dos 20 melhores jovens escritores da revista britânica Granta.
João Paulo Cuenca nasceu em 1978 no Rio de Janeiro. É formado em economia, mas começou sua trajetória literária no Folhetim Bizarro (1999-2001), um blog de diálogos na internet. Ao mesmo tempo, começou a escrever o seu primeiro romance ‘Corpo Presente’ (Planeta, 2003). Lançou também ‘O dia Mastroianni’ (Agir, 2007) e ‘O único final feliz para uma história de amor é um acidente’ (Companhia das Letras, 2010), com edições na Alemanha, Itália, Portugal e Espanha. Participou das antologias ‘Prosas Cariocas’, Rio de Janeiro (Casa da Palavra, 2004), ‘Cem melhores crônicas brasileiras’ (Objetiva, 2007), entre outras. Em 2012 publicou o livro de crônicas A Última Madrugada (Leya). Assinando como J.P. Cuenca escreveu crônicas semanais para a Tribuna da Imprensa e Jornal do Brasil. Teve uma coluna mensal na Revista TPM entre 2004 e 2006. Foi cronista do suplemento Megazine de O Globo. Também foi selecionado em 2012 como um dos 20 melhores jovens escritores da revista britânica Granta.
A poetisa Carmen Vasconcelos nasceu em Angicos, no Rio Grande do Norte, em 1965. É formada em Serviço Social e Direito, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Estreou na poesia com o livro Chuva ácida (Fundação José Augusto, 2000) que lhe rendeu críticas elogiosas. Na sequência vieram “Destempo” (Fundação José Augusto, 2002) e Caos no Corpo (Editora Ideia, 2010). Escreve regularmente em sites literários, como o Substantivo Plural, e na versão impressa do jornal Tribuna do Norte. Também publica seus poemas em jornais e revistas literárias do Nordeste.
19h30 — Tenda Literária
Mesa 7: À MARGEM, NA LITERATURA BRASILEIRA
Com: Reinaldo Moraes (SP) e Mario Ivo Cavalcanti (RN)
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Reinaldo Moraes |
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Mario Ivo Cavalcanti |
A titulação desta mesa é por si só uma provocação, já que o escritor Reinaldo Moraes considera a sua fama de autor marginal — ou beatnik, como dizem alguns — uma “baboseira”. Espécie de estranho no ninho da literatura brasileira, cultuado por obras como “Tanto Faz” (1983) e “Abacaxi” (1985), o escritor paulista, nascido em 1950, passou duas décadas sem lançar um romance. Reapareceu em 2009 com o aclamado Pornopopéia (Objetiva), romance cujo personagem, um cineasta marginal, apronta as maiores barbaridades e se envolve com todo tipo figuras da fauna noturna. De linguagem solta, o livro retrata uma figura cheia de deboche como um Sargento de Milícias de nossos tempos. Reinaldo Moraes também escreveu roteiros para TV. Ao lado de Mário Prata e Dagomir Marquezi, co-escreveu a novela Helena, exibida em 1987 pela Rede Manchete e livremente adaptada da obra de Machado de Assis. Lançou ainda Órbitas dos caracóis (2003), um romance para jovens, Umidade (2005), uma antologia de contos, além de Barata - Ilustrações Luli Penna, 2007.
Mário Ivo Dantas Cavalcanti é jornalista há 23 anos. Trabalhou na revista semanal “Extra”, publicação do jornal “Il Manifesto”, em Roma Itália, na década de 1990. Entre 2007 e 2009, manteve uma coluna diária no “JH 1ª edição”. É editor da revista “Preá”, da Fundação José Augusto, desde 2011. Como escritor lançou “Cartas náuticas” (Editora Flor do Sal, 2008), um romance epistolar no qual um remetente desconhecido, M, envia cartas de amor a uma pessoa também sem nome, da qual não conhecemos as respostas enviadas. Tem trabalhos premiados nas áreas de publicidade, vídeo e literatura, inclusive internacionais.
21h30 — Tenda Literária
Mesa 8: “NARRATIVAS DE AMOR E ARTE”
Com: Sérgio Sant’Anna (RJ) e Rafael Gallo
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Sérgio Santa'Anna |
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Rafael Gallo |
Dono de uma narrativa sofisticada, Sérgio Sant’anna (Rio de Janeiro em 1941) estreou na literatura em 1969, com O Sobrevivente. Lançou 16 livros, entre contos, novelas, poesia, romances e uma peça teatral. Teve obras traduzidas para o alemão e o italiano e adaptadas para o cinema. Sua obra é notória pelo caráter experimental, abordando temas urbanos de formas diferentes, algumas transgressivas. Um de seus célebres romances, As Confissões de Ralfo, (1975), conta a história de um escritor que decide escrever uma "autobiografia imaginária", narrando vários fatos extraordinários numa sucessão inverossímil. O livro satiriza estilos consagrados: o diário de bordo, o filme de ação, o discurso utópico e, até mesmo, no auge da ditadura militar brasileira, os relatos de tortura. Recebeu cinco prêmios Jabuti. Um Crime Delicado, de 1998, lhe valeu um desses prêmios. O mais recente “Jabuti” foi pelos contos de ‘O voo da madrugada’ (2003), que recebeu também o prêmio APCA e o segundo lugar no prêmio Portugal Telecom. É reconhecido como um dos melhores contistas brasileiros. Entre seus muitos contos notáveis está “A Senhorita Simpson”, que inspirou Bruno Barreto a fazer o filme “Bossa Nova”. Publicou também O Monstro (Companhia das Letras) Breve História do Espírito (Companhia das Letras) A Senhorita Simpson (Companhia das Letras) O Concerto de João Gilberto no Rio de Janeiro (Ática) Confissões de Ralfo (Relume-Dumará) e O livro de Praga - Narrativas de amor e arte (contos, 2011).
Rafael Gallo é paulista, tem 30 anos, é escritor, autor do livro de contos "Réveillon e outros dias", vencedor do Prêmio SESC de Literatura 2011/2012. Também é compositor, sound designer e professor universitário nas áreas de trilha sonora e produção musical. No livro premiado, o autor oferece ao leitor uma jornada através das mais diversas experiências humanas, nas quais as relações do homem com seus semelhantes e seu ambiente são percebidas sob um olhar crítico e desmistificador.
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