[DIA 1 - QUINTA] Programação 22 de novembro

Joyce Pascowitch está na Mesa 3: “JORNALISMO, CULTURA E SOCIEDADE: NOS BASTIDORES DA NOTÍCIA”
AUTORES E MESAS LITERÁRIAS

22/NOVEMBRO (5ª feira)


 17h30 — Orquestra do Solar Bela Vista
LOCAL: Área externa

Mesa 1: “O MODERNISMO NA POÉTICA DE CÂMARA CASCUDO”
Com Suely Costa (RN), José Luiz Ferreira (RN), Humberto Hermenegildo (RN) e Neroaldo Pontes (PE)


José Luiz Ferreira é professor de Literatura Brasileira na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte período de 2002 a 2012, atualmente é professor Adjunto da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em História do Modernismo Brasileiro, atuando principalmente nos seguintes temas: movimento literário, tradição literária e cultural, modernismo, regionalismo e modernidade literária com estudos sobre produção literária de Luís da Câmara Cascudo nos anos de 1920 e 1930.
Maria Suely da Costa é doutora em Literatura Comparada pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem da UFRN. É professora de Literatura e Teoria Literária (UEPB) e é colaboradora do Núcleo Câmara Cascudo de Estudos Norte-rio-grandenses, da UFRN. Publicou e organizou livros, além de ensaios e artigos para periódicos locais como a revista Brouhaha e o jornal O Galo. Entre as publicações próprias ou em colaboração, lançou “As Escravas Isauras”, reflexões sobre a intertextualidade e a representação do negro na obra clássica e nas adaptações para o cordel; “As Revistas como um lugar de Memória”, e “As repercussões da vida cultural no Rio Grande do Norte nos anos 1920.”
Humberto Hermenegildo É professor titular da UFRN. Atua como pesquisador no Núcleo Câmara Cascudo de Estudos Norte-Rio-Grandenses e é consultor/parecerista das revistas Sociedade e Território (Natal) , Vivência (Natal) e Investigações (Recife). É especialista em Literatura brasileira, crítica literária, modernismo e registro literário, com ênfase no estudo da literatura local e regional. É mestre em Teoria e História Literária pela UNICAMP e doutor em Letras pela UFPB.
Nereoaldo Pontes de Azevedo é pernambucano, ex-reitor da Universidade Federal da Paraíba e estudioso do modernismo no Nordeste. É filósofo de formação acadêmica, além de mestre em Letras pela Universidade de Toulouse, França e Doutor em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo.


 18h30 — Tenda Literária: Abertura oficial

  Mesa 2: “MODERNISMO E MODERNIDADE EM CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE”
Com: Antônio Cícero (RJ) e Carlos Braga (RN)

Antônio Cícero

Poeta, compositor, ensaísta e filósofo, Antônio Cícero nasceu em 1945, no Rio de Janeiro. Suas atividades se dividem entre o domínio da poesia e da filosofia. Na poesia, começou a escrever na adolescência, mas ficou conhecido primeiro como compositor. Teve poemas seus musicados pela irmã Marina Lima, iniciando uma rica parceria que renderia sucessos como “Fullgás” e “Pra começar”. A música marcou também outros encontros com Lulu Santos, João Bosco, Wally Salomão, Caetano Veloso (‘Grafitti”). A poesia escrita lançou Guardar (Record, 1996), A cidade e os livros (Record, 2002) e, em parceria com o artista plástico Luciano Figueiredo, O livro de sombras: pintura, cinema e poesia (+ 2 Editora, 2010). Em colaboração com o poeta Eucanaã Ferraz, editou a Nova antologia poética de Vinícius de Moraes (Cia das Letras, 2003) e com o poeta Waly Salomão, editou o livro O relativismo enquanto visão do mundo (Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1994). Como pensador, publicou O mundo desde o fim (Francisco Alves, 1995) e Finalidades sem fim (Cia das Letras, 2005). Criou nos anos 90 o projeto “Banco Nacional de Idéias”, através do qual promoveu por três anos, em colaboração com o poeta Waly Salomão, ciclos de conferências e discussões de artistas e intelectuais de importância mundial, entre eles João Cabral de Melo Neto, John Ashbery e Joan Brossa, dos compositores Caetano Veloso e Arnaldo Antunes, do Romancista João Ubaldo Ribeiro, do antropólogo Hermano Viana, entre outros. Sobre Drummond, tema desta mesa, Cícero escreveu: “Evitando os fetiches da tradição e da vanguarda, Drummond criou uma obra inovadora que dialoga com formas clássicas.”
Carlos Braga é natural de Natal. Professor de literatura francesa na UFRN, graduou-se em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. É mestre em literatura brasileira pela UFPB, com dissertação sobre o Hermilo Borba Filho, e doutor em literatura francesa pela Sorbonne, com tese sobre Gustave Flaubert.

19h30 — Tenda Literária

Mesa 3: “JORNALISMO, CULTURA E SOCIEDADE: NOS BASTIDORES DA NOTÍCIA”
Com: Joyce Pascowitch (SP), Carlos Peixoto (RN) e  Eliana Lima (RN)

Joyce Pascowich

Eliana Lima

Tácito Costa

Joyce Pascowitch nasceu em São Paulo em 1959. Jornalista e editora de publicações como as revistas Joyce Pascowitch, Poder, Moda e Modo de Vida, além do website Glamurama, atua desde o fim dos anos 1980 no mercado editorial. A partir de 1986 e por 14 anos seguintes assinou a coluna social da Folha de S. Paulo, no prestigiado caderno Ilustrada. É tida como a figura que renovou o colunismo paulistano. Na Editora Globo, foi colunista da revista Época e diretora de redação da Quem. Também foi comentarista do GloboNews por oito anos. É autora de três livros: Fotossíntese: 13 anos de coluna (Publifolha), Avental (Publifolha) e De Alma Leve – Sutilezas do Cotidiano (ed Globo).

Tácito Costa é jornalista formado pela UFRN. Trabalhou nos jornais Tribuna do Norte, Dois Pontos, Jornal de Natal, Diário do Estado e na TV Potengi. Foi professor de Jornalismo da Universidade Potiguar, Assessor de Imprensa da Fundação José Augusto e editor da revista PREÁ. Coordenou a edição do livro Memórias da Indústria Gráfica do Rio Grande do Norte. Atualmente trabalha como Assessor de Imprensa na área empresarial e edita há cinco anos o blog de jornalismo cultural Substantivo Plural – www.substantivoplural.com.br

Completa o bate-papo a jornalista e colunista Eliana Lima, profissional do jornalismo potiguar, escreve há mais de 15 anos em veículos impressos (Dois Pontos, Jornal de Hoje e Tribuna do Norte). Atualmente  assina a coluna homônima no jornal Tribuna do Norte e o blog da Abelhinha, com temas que variam entre cotidiano, sociedade, política e cultura.


20h30 — Tenda Literária

Mesa 4: “FICÇÃO E MEMÓRIA”
Com: Zuenir Ventura (MG) e Woden Madruga (RN)
Zuenir Ventura

Woden Madruga

Zuenir Ventura nasceu em 1931 em Além Paraíba, Minas Gerais. Formado em letras neolatinas, é professor universitário e jornalista há quase quarenta anos. Trabalhou nos principais veículos de comunicação do país, como os jornais O Globo e Jornal do Brasil e as revistas Visão, Fatos & Fotos, Veja e Época. Atualmente é cronista da revista Época e do jornal O Globo. É autor de obras fundamentais do jornalismo literário brasileiro, como “1968 - O ano que não terminou...”, com o qual recebeu o prêmio Jabuti (categoria reportagem). Por Cidade partida (1994), um retrato das causas da violência no Rio, venceu o Prêmio Jabuti na mesma categoria. Em 2008, lançou “1968, o que fizemos de nós”, que retoma seu primeiro best-seller. Também escreveu o livro-reportagem Chico Mendes, crime e castigo (2003), entre outros títulos. A mistura de ficção e realidade, romance e reportagem, imaginação e memória forma o combustível da sua mais recente obra, “Sagrada Família” (Alfaguarra), um dos assuntos deste debate. Sobre o livro, Zuenir declarou: “Este livro é uma mistura de memórias: as minhas, as dos outros e as inventadas”.

Jornalista em atividade há mais de 40 anos, Woden Madruga é considerado um dos grandes nomes da crônica jornalística do Rio Grande do Norte. Intelectual e leitor voraz, desde os anos 1960 escreve diariamente na página 2 do jornal Tribuna do Norte sobre literatura, memórias, cotidiano e política. Foi presidente da Fundação José Augusto por três vezes e professor do curso de Comunicação Social da UFRN.