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Comentários sobre a programação 2012 no Substantivo Plural

Lanterna na Proa:     Lançado hoje o 4º Festival Literário da Pipa (Flipipa), que será realizado em novembro na Praia da Pipa-RN



Por Tácito Costa / Via Substantivoplural.com.br

Ana Miranda, Carmen Vasconcelos, Tatiana Salem (foto), Bené Fonteles, João Paulo Cuenca, Lívio Oliveira, Reinaldo Moraes, Sérgio Sant’ Anna, Luís Fernando Veríssimo, Woden Madruga, Antônio Cícero, mais Luíza Geisler e Rafael Gallo, vencedores do Prêmio Sesc 2011, são alguns dos nomes que estarão no 4º Festival Literário da Pipa, que será realizado de 22 a 24 de novembro próximo na praia de Pipa-RN.

O evento foi lançado hoje de manhã no auditório da Intertv Cabugi por Dácio Galvão  e Candinha Bezerra e contará também com saraus musicais, lançamentos de livros, exibição de filmes, peça de teatro, exposição de artes plásticas.

A impressão que tenho é que o Festival ficou mais robusto, não em relação à programação literária, que segue mais ou menos o mesmo formato e tem a qualidade dos anos anteriores, mas porque agregou mais atrações culturais.

O enfoque desta edição, conforme explicou Dácio, e prestando atenção nos nomes se chega a essa conclusão, será a ficção.  O Festival mescla – como das vezes anteriores – nomes “novos’, como Cuenca, Tatiana e Reinaldo, por exemplo, com outros mais “antigos”, como Zuenir Ventura, Ana Miranda e Sérgio Sant’ Anna.

O Flipipa 2012 é uma realização do Projeto Nação Potiguar através da Fundação Hélio Galvão e Scriptorin Candinha Bezerra. A curadoria é de Dácio Galvão. Beneficiado pela Lei Rouanet e Lei de Cultura Câmara Cascudo, o Flipipa conta também com patrocínios do  Sesc/Fecomércio, Sesi/Fiern, Ecocil, Sebrae, Associação de Hoteis e Pousadas da Pipa, Hotel Ponta do Madeiro, InterTV Cabugi, Cooperativa Cultural da UFRN, CaboTelecom, Tribuna do Norte, Mariz Comunicação, FDC, 98FM, Sebo Vermelho e Secretaria de Turismo de Tibau do Sul.

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O Flipipa 2012 no Diário de Natal

Antônio Cícero

 Muito (Edição de quinta-feira, 27 de setembro de 2012 )

Flipipa 2012 // Uma nova viagem da literatura na praia



Um repertório variado de personalidades literárias, abordagens que traçam um panorama atualizado da produção intelectual brasileira e ainda o braço educativo focado na formação de leitores. Assim promete ser a 4ª edição do Festival Literário da Pipa (Flipipa), entre os dias 22 e 24 de novembro de 2012, na praia da Pipa. Este será o cenário para o novo caldeirão fervilhante de ideias e escritas tendo à frente nomes como Zuenir Ventura, Tatiana Salem Levy, Luís Fernando Veríssimo, Reinaldo Moraes, Antônio Cícero, Ana Miranda, Sérgio Sant'Anna, João Paulo Cuenca, Joyce Pascowitch, o ator Nelson Xavier, e o biógrafo Bené Fonteles.

Os debates terão ainda a participação de intelectuais, escritores e jornalistas da região, como Carlos Braga, Paulo Wanderlei, Carmen Vasconcelos, Mário Ivo Cavalcanti, Lívio Oliveira, Marcos Lopes, Carlos Peixoto, Woden Madruga, Cassiano Arruda Câmara, Nonato Gurgel, Mayara Costa, Suely Costa, José Luiz Ferreira, Henrique Fontes, Eliana Lima, e Napoleão Paiva Souza. A programação principal acontece na Tenda dos Autores, com quatro mesas/debates por noite. As abordagens passeiam entre a poesia de Carlos Drummond de Andrade, de Ferreira Itajubá e Câmara Cascudo; a literatura e dramaturgia na obra de Jorge Amado e Nelson Rodrigues; mais ficção e historicismo, jornalismo cultural, poesia, vida e música de Luiz Gonzaga, memórias, literatura beat e outros temas.

A nova edição também terá como novidade a ampliação do espaço, que agora será em frente ao Bodega Brasil, na avenida Baía dos Golfinhos. O local tem estacionamento próprio e vai abrigar tenda literária com 400 lugares, climatizada, tenda de autógrafos, estandes da Cooperativa Cultural da UFRN e Sebo Vermelho, Árvores do Livro, café e Cozinha Brasil. Tudo livre e gratuito. O Flipipa 2012 é uma realização do Projeto Nação Potiguar através da Fundação Hélio Galvão e Scriptorin Candinha Bezerra. A curadoria é de Dácio Galvão. Beneficiado pelo Ministério da Cultura através da Lei Rouanet, e pelo Governo do Estado através da Lei Câmara Cascudo.

Ações paralelas

Além da tenda dos autores, o Flipipa contará com uma variada programação paralela viabilizada pelos parceiros. São ações voltadas para a cultura e formação de leitores. Uma delas é a Bibliosesc. Lançada em 2011 na própria Flipipa, a biblioteca móvel itinerante que conta com um acervo de três mil livros, voltará ao festival. Também haverá apresentação do premiado espetáculo Sua Incelença, Ricardo III (Clowns de Shakespeare, com direção de Gabriel Vilela) abrindo a tarde de sábado. Cinema, contação de histórias, ação de leitura com Jovens Escribas, oficinas, árvore do livro, apresentações musicais e exposições fazem parte do trabalho de parceria com essas entidades.

Serviço

4º Festival Literário da Pipa (Flipipa)

Data: 22 a 24 de novembro
Realização: Fundação Hélio Galvão e Projeto Nação Potiguar
Curadoria: Dácio Galvão (daciogalvao@globo.com)
Informações: 88208769/ 99743839

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Reportagem sobre programação do Flipipa na Tribuna do Norte

Mais literatura na paisagem da Pipa

Na foto, o superintendente da InterTV, filiada da Globo, e o curador do Flipipa, Dácio Galvão, comentam a programação deste ano


Tádzio França - repórter (via jornal Tribuna do Norte)

Mais prosa, romance e ficção darão a tônica nas discussões que conduzirão a 4ª edição do Festival Literário da Pipa, dias 22, 23 e 24 de novembro, em novo e maior espaço na área central do balneário de Tibau do Sul. A programação completa da Flipipa 2012 foi anunciada oficialmente pela organização do evento em reunião ontem pela manhã na Intertv Cabugi. O escritor Dácio Galvão, curador do encontro, destacou o crescimento quanto as atividades paralelas em torno do festival, que incluirão teatro, gastronomia, cinema, biblioteca móvel, música, contação de histórias e uma caminhada literária. O número de debates entre autores convidados continuará o mesmo de edições passadas.
Júnior SantosDiretor da Intertv, Dirceu Simabucuru, e o produtor Dácio Galvão destacaram importância das parceriasDiretor da Intertv, Dirceu Simabucuru, e o produtor Dácio Galvão destacaram importância das parcerias

Dácio Galvão ressaltou na ocasião que o segredo do êxito de outros eventos de gênero, como o Festival Literário de Paraty (Flip) - o maior inspirador da Flipipa -foi ter conservado o tamanho original do seu núcleo de atrações, mas ter se aberto para diversificar a programação ao redor dele mesmo. "A nossa Tenda dos Autores terá quatro mesas por noite. Se aumentássemos isso, a gente não daria conta da demanda. Acho que esse equilíbrio é uma vantagem para o evento. Em contrapartida, crescemos no número de atrações paralelas", ressalta.

O curador destacou também que haverá um foco mais substancial na literatura de ficção e seus desdobramentos. "Nos festivais anteriores havia muita ênfase na poesia. Em 2012 resolvemos equilibrar isso, e trazer mais autores que trabalham o exercício da prosa em contos, crônicas e romances, e seus desdobramentos. Teremos a oportunidade de debater várias vertentes da literatura de ficção", explica Dácio Galvão.  As doze mesas/debates entre escritores convidados e nomes locais serão realizados numa tenda climatizada com espaço para 400 pessoas.

MÚSICA, POESIA E JORNALISMO NA 1ª NOITE

A programação do primeiro dia  da Flipipa (22/11) irá da música ao colunismo social, passando pela poesia de Drummond. A primeira mesa será "Luiz Gonzaga: uma poética musical", que receberá o jornalista, escritor e compositor Bené Fonteles, que além do debate, lançará o livro "O Rei do Baião; os pesquisadores Marcos Lopes (do Forró da Lua) e o pesquisador pernambucano Paulo Wanderley mediarão a discussão. A segunda mesa terá a presença do poeta, filósofo e compositor Antônio Cícero (compositor, filósofo, irmão da cantora Marina Lima), para o tema "Modernismo e modernidade em Carlos Drummond de Andrade", ao lado de Carlos Braga, professor de literatura brasileira.

A jornalista Joyce Pascowitch conduzirá a terceira mesa com o tema "Jornalismo, cultura e sociedade: nos bastidores da notícia", ao lado dos jornalistas Carlos Peixoto (diretor de redação da TRIBUNA DO NORTE) e Eliana Lima. Por fim, o escritor Zuenir Ventura e o jornalista Woden Madruga debaterão na mesa "Ficção e memória".

VÁRIAS GERAÇÕES DE AUTORES REUNIDOS

A segunda mesa do dia 23, "Ficção, um experimento literário", discutirá as experiências dos jovens talentos convidados Tatiana Salem Levy e João Paulo Cuenca, com mediação da poetisa Carmen Vasconcelos. O escritor Reinaldo Moraes, autor do sucesso "Pornopopéia" e dos clássicos "Tanto faz" e "Abacaxi", é o nome da mesa "Na literatura brasileira e à margem", com o jornalista Mário Ivo Cavalcanti. "Narrativas de amor e arte", com o escritor e ensaísta Sérgio Sant'Anna, encerrá as mesas.

A mesa "Dramaturgia no universo de Jorge Amado" abrirá a tenda no dia 24, com a presença do ator Nelson Xavier, falando sobre as adaptações para o cinema, televisão e teatro da obra do escritor baiano; o ator Henrique Fontes e o jornalista Vicente Serejo mediarão o debate.  A escritora Ana Miranda debaterá "Romance, história e poesia", ao lado de Napoleão Paiva Souza. O encerramento será com Luís Fernando Veríssimo, falando sua própria obra, ao lado do jornalista Cassiano Arruda Câmara.

FERREIRA ITAJUBÁ SERÁ FINALMENTE LEMBRADO EM DEBATE E LIVRO

O segundo dia da Tenda dos Autores começará com a mesa "Itajubá e o exílio", em que os poetas e autores Mayara Costa e Lívio Oliveira discutirão a obra do poeta natalense Ferreira Itajubá, no centenário de seu falecimento; na ocasião, o Sebo Vermelho lançará a reedição de "Poesias completas de Ferreira Itajubá", publicada originalmente em 1965, e desde então sumida das livrarias e sebos. "É um absurdo que um poeta tão importante e conhecido nacionalmente permaneça desconhecido sem uma obra reeditada", disse Abimael Silva.

LEITURAS PARALELAS DO FESTIVAL

O Flipipa de 2012 irá além dos debates na tenda dos escritores, com uma extensa programação paralela viabilizada pelos diversos  parceiros deste ano. Ao longo do fim de semana literário haverá contações de história, saraus, exibições de filmes e curta-metragens, dança, ações de leitura, e apresentações teatrais de "Flúvio e o mar", do grupo Atores à Deriva, e de "Sua Incelença: Ricardo III" (dia 24), o premiado espetáculo dos Clowns de Shakespeare.

A Caminhada Literária também vai marcar o sábado do festival, indo da Baía dos Golfinhos até o Spa da Alma, com direito a leituras e oralizações durante o percurso, com um autor convidado. O caminhão do projeto BiblioSESC, lançado na Flipipa em 2011, também estará a postos com seus três mil livros à disposição. O comércio dos livros ficará a cargo da Cooperativa Cultural da UFRN e do Sebo Vermelho. O Sesc também trará os dois autores premiados com o Prêmio Sesc de Literatura 2011, Rafael Gallo e Luíza Gleiser. O Sesi já confirmou a presença do caminhão-gourmet Cozinha Brasil, e a equipe dos Festivais Gastronômicos, com apoio da Bodega Brasil, armará a Cozinha Show.

Para os produtores Dácio Galvão e Candinha Bezerra, que representam o projeto Nação Potiguar, apesar de chancelado pela Lei Rouanet (MinC) e Lei Câmara Cascudo (Governo do Estado), o Flipipa 2012 não captou o patrocínio necessário e só ganha reforço graças as muitas parcerias. São várias entidades e empresas que aderiram ao evento: Sesc/Fecomércio, Sesi/Fiern, Ecocil, Sebrae, Associação de Hoteis e Pousadas da Pipa, Hotel Ponta do Madeiro, InterTV Cabugi, Cooperativa Cultural da UFRN, CaboTelecom, TRIBUNA DO NORTE, Amil, CHB, Mariz Comunicação, Vitaminas FDC, 98FM, Natal Service, Botton, Sebo Vermelho e Secretaria de Turismo de Tibau do Sul.

Serviço: IV Festival Literário da Pipa. De 22 a 24 de novembro. Acesso gratuito.  

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Lançada a programação oficial do Flipipa 2012


Escritor Sérgio Sant' Anna é um dos convidados do Flipipa


Um repertório variado de personalidades literárias, abordagens que traçam um panorama atualizado da produção intelectual brasileira e ainda o braço educativo focado na formação de leitores. Assim promete ser a 4ª edição do Festival Literário da Pipa – Flipipa, realizada entre os dias 22 e 24 de novembro de 2012, na praia da Pipa.
Essa viagem literária não poderia acontecer em lugar melhor. Conhecido balneário do litoral sul do Rio Grande do Norte, região de vocação multicultural e turística, que reúne gente de várias partes do mundo, a Pipa é cenário perfeito para esse novo caldeirão fervilhante de ideias e escritas tendo à frente nomes como Zuenir Ventura, Tatiana Salem Levy, Luís Fernando Veríssimo, Reinaldo Moraes, Antônio Cícero, Ana Miranda, Sérgio Sant’Anna, João Paulo Cuenca, Joyce Pascowitch, o ator Nelson Xavier, e o biógrafo Bené Fonteles. 
Debates que prometem ser de alto nível, tendo ainda a participação de intelectuais, escritores e jornalistas da região, como Carlos Braga, Paulo Wanderlei, Carmen Vasconcelos, Mário Ivo Cavalcanti, Lívio Oliveira, Carlos Braga, Marcos Lopes, Carlos Peixoto, Woden Madruga, Cassiano Arruda Câmara, Nonato Gurgel, Mayara Costa, Suely Costa, José Luiz Ferreira, Henrique Fontes, Vicente Serejo, Eliana Lima, Napoleão Paiva Souza.
A programação principal acontece na Tenda dos Autores, com quatro mesas/debates por noite (12 ao todo).  As abordagens passeiam entre a poesia de Carlos Drummond de Andrade, de Ferreira Itajubá e Câmara Cascudo; a literatura e dramaturgia na obra de Jorge Amado e Nelson Rodrigues; mais ficção e historicismo, jornalismo cultural, poesia, vida e música de Luiz Gonzaga, memórias, literatura beat e outros temas.
A nova edição também terá como novidade a ampliação do espaço, que agora será em frente ao Bodega Brasil, na avenida Baía dos Golfinhos. O local tem estacionamento próprio e vai abrigar tenda literária com 400 lugares, climatizada, tenda de autógrafos, estandes da Cooperativa Cultural da UFRN e Sebo Vermelho, Árvores do Livro, café e Cozinha Brasil.
É importante também destacar o caráter democrático. O Flipipa é um dos poucos eventos do gênero a manter o acesso livre a toda a programação, pois não há cobrança de ingresso nem credenciamento para participar.
O Flipipa 2012 é uma realização do Projeto Nação Potiguar através da Fundação Hélio Galvão e Scriptorin Candinha Bezerra. A curadoria é de Dácio Galvão. Beneficiado pelo Ministério da Cultura através da Lei Rouanet, Governo do Estado através da Lei Câmara Cascudo, o Flipipa conta também com patrocínios do  Sesc/Fecomércio, Sesi/Fiern, Ecocil, Sebrae, Associação de Hoteis e Pousadas da Pipa, Hotel Ponta do Madeiro, InterTV Cabugi, Cooperativa Cultural da UFRN, CaboTelecom, Tribuna do Norte, Mariz Comunicação, FDC, 98FM, Sebo Vermelho e Secretaria de Turismo de Tibau do Sul.
Além da tenda dos autores, o Flipipa contará com uma variada programação paralela viabilizada pelos parceiros. São ações de alta qualidade voltadas para a cultura e formação de leitores. Uma delas é a Bibliosesc. Lançada em 2011 na própria Flipipa, a biblioteca móvel itinerante que conta com um acervo de três mil livros, voltará ao festival.
Também haverá apresentação do premiadíssimo espetáculo ‘Sua Incelença, Ricardo III’ (Clowns de Shakespeare, com direção de Gabriel Vilela) abrindo a tarde de sábado 24. Cinema, contação de histórias, ação de leitura com Jovens Escribas, oficinas, árvore do livro, apresentações musicais e exposições fazem parte do trabalho de parceria com essas entidades.
No ano passado, o Flipipa promoveu debates com Arnaldo Antunes, Carlito Azevedo, Miguel Sousa Tavares, Davi Arrigucci, Thelma Guedes – autora da novela Cordel Encantado — Eucanaã Ferraz e Fernando Morais. Em anos anteriores o festival recebeu Marina Colasanti, Danuza Leão, o cantor Lobão, Heloísa Buarque de Holanda, Daniel Galera, Marçal Aquino, João Gilberto Noll, Rafa Coutinho, o português Mia Couto, João Ubaldo Ribeiro, Geraldo Carneiro, Raimundo Carrero, entre muitos outros.




SERVIÇO
4º Festival Literário da Pipa – Flipipa
DE 22 a 24 de novembro
Realização: Fundação Hélio Galvão
e Projeto Nação Potiguar
Curadoria: Dácio Galvão
daciogalvao@globo.com
Produção Executiva: Candinha Bezerra
Assessora Técnica: Valda Bezerra
Assessoria de Imprensa: Fato Novo Comunicação
Dionísio Outada (Assessor). Tel.: 84 88208769/ 99743839
Cinthia Lopes (coordenação).
Tel.: 84 8820-5785/9635-4674
Fixo: 84 2010-0517

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[DIA 3 - SÁBADO] Programação 24 de novembro


24/NOVEMBRO, SÁBADO

16h — CAMINHADA LITERÁRIA - Baía dos Golfinhos até SPA da Alma (3km) Caminhada organizada por Fernanda Bauernan e Ana Brito com participação da comunidade, escritores, aberta a interessados. Leituras e oralizações durante o percurso.

16h30 — Encenação de SUA INCELENÇA, RICARDO IIII (Direção Gabriel Vilela/ Clowns de Shakespeare)

LOCAL: Área externa

 17h00 — Sarau musical.Confraria do Choro de Natal e Oficina do choro Solar Bela Vista

LOCAL: Área externa

17h30 – Tenda Literária

MESA 9: “LUIZ GONZAGA: UMA POÉTICA MUSICAL”.
Com Bené Fonteles (PA), Paulo Vanderley (PE) e Marcos Lopes (RN)
Bené Fonteles


Marcos Lopes (foto: Tribuna do Norte)

Bené Fonteles é artista plástico, músico, escritor, jornalista. Nasceu em Bragança-PA, em 1953. É um ser  em ebulição constante, como costumam defini-lo. Iniciou sua carreira na década de 1970, dedicando-se inteiramente à arte conceitual. Já seu trabalho como compositor está reunido no CD Benditos, lançado em 2003, que agrupa três trabalhos anteriores, Bendito (1983), Silencioso (1989) e Aê (1991). Tem parcerias com Luiz Gonzaga, Gilberto Gil, Egberto Gismonti e Tetê Espíndola, entre outros. No centenário do “Velho Lua”, organizou uma das obras mais importantes para se compreender o legado e a vida de Gonzagão. “O Rei e o Baião” exemplifica em detalhes porque esse homem simples tornou-se um Rei. Com apresentação de Gilberto Gil, é um trabalho magnífico de pesquisa, ilustrado com imagens inéditas, além de textos com o viés poético do autor. Traz ensaios de Antônio Risério, Elba Ramalho, Gilmar de Carvalho, Sulamita Vieira, Hermano Vianna e do próprio Bené Fonteles, que contribui ainda com um depoimento sobre sua relação com a obra de Luiz Gonzaga, além de introdução de Juca Ferreira e apresentação de Gilberto Gil. Ensaios estes ancorados nas obras de autores como Euclydes da Cunha, Guimarães Rosa, Gilberto Freyre, Câmara  Cascudo, Darcy Ribeiro e Ariano Suassuna.
Pesquisador e colecionador, Paulo Vanderley Tomaz (PE) mantém a página virtual mais completa sobre Luiz Gonzaga (luizluagonzaga.com.br), recheada de vídeos raros, fotos, biografia, discografia e notícias atualizadas relacionadas ao compositor de Asa Branca. Em sua garimpagem por sebos e casas de colecionadores, reuniu mais de 600 músicas, toda a discografia de Luiz Gonzaga, desde os discos de 78 rotações até os LPs. Desde a primeira gravação de Luiz Gonzaga tocando acordeon no disco de 1942 de Genésio Arruda, até seu LP Aquarela Nordestina, de 1989, seu último, antes de falecer no dia 2 de agosto daquele ano. Há ainda 200 fotos do Rei do Baião e mais outros tantos vídeos, alguns feitos pelo pai de Paulo. Fervoroso defensor da cultura nordestina, costuma dar palestras pelo Brasil, em defesa da preservação da cultura.
Marcos Lopes é pesquisador e músico. É o idealizador do Forró da Lua, evento que acontece em sua fazenda na Lagoa do Bonfim, onde só recebe artistas que tem uma carreira ligada ao forró de raiz. Já passaram por lá de Dominguinhos a Elba Ramalho, passando por grandes nomes como Chiquinha Gonzaga, Marinês e Flávio José. Lopes também criou o Museu do Vaqueiro, de preservação dos costumes do homem da caatinga, sua história e tradições. O Museu tem um braço social e promove cursos de artesanato com couro (souvenirs e produtos utilitários) e de acordeon.

18h30 — Tenda Literária
Mesa 10: “A DRAMATURGIA NO UNIVERSO DE JORGE AMADO”
Com: Nelson Xavier (SP), Vicente Serejo (RN) e Henrique Fontes (RN)
Nelson Xavier

Vicente Serejo

Henrique Fontes

Ele já atuou em mais de 50 filmes e 23 novelas. Protagonizou trinta personagens entre novelas e séries para televisão, boa parte delas adaptações de obras literárias. De Coronel Altino Brandão a Pedro Arcanjo, Nelson Xavier (natural de São Paulo, 1941 mergulhou no universo de Jorge Amado em vários momentos de sua carreira. Esteve em Tenda dos Milagres, Dona Flor e Seus Dois Maridos (direção de Murilo Sales/1976), o filme Gabriela em 1983 (direção de Bruno Barreto), e novamente Gabriela, desta vez para a televisão (direção de Mauro Mendonça Filho).  Atuou em Seara Vermelha e A Dama do Lotação. Fez Lua Cambará, adaptado de obra de Ronaldo Correia de Brito, e O Bom Burguês, dirigido por Oswaldo Caldeira. Entre as minisséries, destaque para Riacho Doce, adaptação de obra de José Lins do Rêgo. No Teatro, encenou Toda Nudez Será Castigada, peça de Nelson Rodrigues. Atuou em obras premiadas como Os Fuzis (Urso de Prata em Berlim) e o histórico Lamarca. Em 2010 ganhou maior destaque no cinema nacional ao participar da biografia do medium Chico Xavier onde fazia o papel principal.

Reconhecido como um dos grandes cronistas do jornalismo potiguar, Vicente Serejo nasceu na cidade de Macau, em 1951. Formou-se em Jornalismo pela UFRN e foi professor do curso de Comunicação Social. No Diário de Natal foi repórter e, nos anos 1970, estreou a coluna “Cena Urbana”, de publicação diária, onde escrevia crônicas. Algumas foram reunidas em seu primeiro livro “Cena Urbana” (Editora da UFRN, 1982). Em 1984, transformou um veraneio na praia da Redinha em fonte de inspiração para escrever uma série de cartas endereçadas ao ‘Sr Editor’. Em narrativas de alto teor lírico, redescobre suas tradições, costumes, resgatando tipos humanos e acontecimentos do cotidiano. Trabalhou no jornal A Gazeta do Oeste. Nos anos 90 estreou como colunista do Jornal de Hoje, onde mantém até hoje a coluna “Cena Urbana”. Publicou também “Canção da Noite Lilás – Crônicas” (Lidador, 2000).

Henrique Fontes é ator, diretor e dramaturgo. Como ator esteve em mais de 30 produções, com passagem pelo Grupo Clowns de Shakespeare (oito anos); Grupo Beira de Teatro (cinco anos); Maine Masque (Maine - EUA - 1 ano); além de produções independentes em Natal e no estado de Minnesota (EUA). Atualmente é integrante dos coletivos Atores à Deriva e Carmin. Como diretor tem dez trabalhos estreados, entre eles duas produções de médio porte (40 profissionais envolvidos em cada) e duas de grande porte (200 profissionais). Como dramaturgo tem oito textos escritos e montados, entre eles a adaptação de “Recomendações a Todos”, livro do escritor Alex Nascimento lançado na década de 80. É sócio-fundador e atual diretor artístico do Espaço Cultural Casa da Ribeira.

19h30 — Tenda Literária

Mesa 11 : “ROMANCE, HISTÓRIA E POESIA”
Com Ana Miranda (CE) e Napoleão Paiva Souza (RN)
Ana Miranda

Napoleão Paiva

A escritora e romancista Ana Miranda nasceu no Ceará, em 1951. Morou em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Estreou como romancista em 1989, com Boca do Inferno (prêmio Jabuti de revelação). De lá para cá escreveu diversos romances, entre eles Desmundo (1996), Amrik (1997) e Dias & Dias (2002, prêmio Jabuti de romance e prêmio da Academia Brasileira de Letras). Colabora com a revista Caros Amigos, é colunista do Correio Braziliense e do jornal O Povo, do Ceará, onde vive atualmente. Dotada de um brasilianismo intenso, Ana Miranda realiza um trabalho de redescoberta e valorização do nosso tesouro literário, que a leva a dialogar com obras e autores de nossa literatura, numa época em que as culturas delicadas são ameaçadas pela força de uma cultura universal. Fundada em séria e vasta pesquisa, recria épocas e situações que se referem à história literária brasileira, mas, primordialmente, dá vida a linguagens perdidas no tempo. Sua obra tem sido matéria de estudos na área acadêmica. Ana Miranda consagrou-se igualmente pela inclusão de seu Boca do Inferno (Cia das Letras, 1989) no cânon dos cem maiores romances em língua portuguesa do século 20, elaborado por estudiosos da literatura, brasileiros e portugueses. Lançou também A última quimera (1995) Yuxin (2009).
Napoleão de Paiva Souza é médico, compositor e poeta; natural de Alexandria-RN. Lançou em 1999 o livro de poesia “Apenas Chegaram” e, em 2006, um conjunto de “petardos” poéticos: Depois Contigo, com mensagens de texto em livro experimental, digitáveis em aparelho celular, usando em todos os textos o exíguo formato de 160 toques-caracteres, para falar do cotidiano, amor, sexo, humor, poesia.


20h30 — Tenda Literária

Mesa 12 : ‘LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO POR ELE MESMO’
Com: Luís Fernando Veríssimo (RS) e Cassiano Arruda Câmara (RN)
Luís Fernando Veríssimo

Cassiano Arruda Câmara

Luís Fernando Verissimo é um dos mais respeitados cronistas brasileiros, autor de best-sellers inesquecíveis, como Comédias da Vida Privada e Clube dos Anjos, da coleção Plenos Pecados. Filho de Érico Veríssimo, nasceu em Porto Alegre, em 1936. Aos 16 anos, foi morar nos EUA, onde aprendeu a tocar saxofone, hábito que cultiva até hoje – tem um grupo, o Jazz 6.  É jornalista, mas “do tempo em que não precisava de diploma para exercer a profissão”. Antes de se dedicar exclusivamente à literatura, trabalhou como revisor no jornal gaúcho Zero Hora, em fins de 1966, e atuou como tradutor. Sua obra está presente na iniciação literária de muitos leitores, com publicações fundamentais como a série Para Gostar de ler e Pai Não entende nada. Para adultos, são famosas também O Analista de Bagé e Ed Mort e outras histórias, que narra as aventuras de um detetive particular carioca, de língua afiada, coração mole e sem um tostão no bolso. O personagem ganhou adaptações para o quadrinho e cinema. Em 1989, começou a escrever uma página dominical para o jornal O Estado de São Paulo, mantida até hoje, e para a qual criou o grupo de personagens da Família Brasil. Como romancista, lançou Borges e Os Orangotangos Eternos, O Jardim do Diabo, O Opositor.

Cassiano Arruda Câmara é jornalista e publicitário, titular da coluna Roda Viva há mais de 30 anos, publicada por muitos anos no Diário de Natal e mais recente no Novo Jornal, veículo do qual é fundador. Foi também diretor da Tribuna do Norte nos anos 1960. Escreveu dois livros de memórias: Repórter na Roda Viva, sobre sua vida de redator, e Hotel de Trânsito, que contextualiza a Natal de 1969, o jornalismo da província no período da Ditadura e sua prisão no hotel de trânsito da Aeronáutica. Foi professor do Departamento de Comunicação Social da UFRN.

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[DIA 2 - SEXTA] Programação 23 de novembro

João Paulo Cuenca participa da Mesa 6: FICÇÃO, UM EXPERIMENTO LITERÁRIO
23NOV (6ª feira)

17h - Coral do Solar Bela Vista

17h30 — Tenda Literária

Mesa 5:  “ITAJUBÁ E O EXÍLIO”
Com: Mayara Costa Pinheiro (RN) e Lívio Oliveira (RN)

Lívio Oliveira
Mayara Costa


No centenário de morte de um dos mais ilustres poetas norte-rio-grandenses, ressurge um tema que permeia a sua escrita poética: o exílio. Poeta romântico, Itajubá (1877-1912) produziu e publicou sua obra por volta das duas últimas décadas do século 19 e das duas primeiras do século 20, em diversos periódicos da capital. O exílio é percebido no desejo de emigrar, expresso em alguns poemas da obra “Harmonias do Norte (1927)”, passando pela concretização do exílio em “Terra Natal” (1914) e o retorno do eu-lírico exilado em alguns poemas de “Dispersos” (2009).

Mayara Costa é natural de Currais Novos-RN. Graduada em Letras Língua Portuguesa e Literatura pela UFRN, há alguns anos realiza pesquisas sobre a vida e obra de Ferreira Itajubá. Dessas pesquisas resultaram em 2009 na publicação da antologia “Dispersos: poemas e prosas”, organizada conjuntamente com o professor Humberto Hermenegildo de Araújo. Em 2012, defendeu sua dissertação de mestrado intitulada: “Terra Natal, de Ferreira Itajubá, e a permanência do Romantismo”, pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem/UFRN, e obteve o título de Mestre em Literatura Comparada. Atualmente é Professora de Literatura de Brasileira e Portuguesa da UFRN e colaboradora da “Especialização em Literatura e Ensino” do IFRN. Sobre o tema, explicou: “Vamos mostrar que o exílio é um tema recorrente no Romantismo Brasileiro e a presença dele estabelece um diálogo entre a obra de Ferreira Itajubá com a de Gonçalves Dias e Casimiro de Abreu, dois importantes poetas românticos.”

Lívio Oliveira é escritor e poeta. Publicou quatro livros de poesia, “O Colecionador de Horas” (2002); “Telha Crua” (2005); “Pena Mínima” (2007); “Dança em Seda Nua” (2009). Publicou um livro de ensaios “Bibliotecas Vivas do Rio Grande do Norte“ e o CD “Cineclube”, com o músico Babal Galvão. Em 2004 foi premiado em primeiro lugar nos dois concursos de poesia mais concorridos no Estado: Othoniel Menezes (Funcarte) e Prêmio Luís Carlos Guimarães (Fundação José Augusto).  Presidiu a União Brasileira de Escritores do RN. É articulista de jornais e sites/blogs. Tem contribuído ativamente com a cena e o debate culturais no RN.

18h30 — Tenda Literária

Mesa 6: FICÇÃO, UM EXPERIMENTO LITERÁRIO
Com: Tatiana Salem Levy (Portugal), João Paulo Cuenca (RJ) e Carmen Vasconcelos (RN)
Tatiana Salem Levy

João Paulo Cuenca

Carmem Vasconcelos

Tatiana Salem Levy nasceu em Portugal, em 1979 por pura obra do destino. Descendente de judeus turcos, filha de comunistas brasileiros, veio ao mundo durante a Ditadura Militar, quando a família estava exilada em Portugal. Ainda bebê chega ao Brasil com sua família, beneficiados pela Lei da Anistia. Lançou ‘A experiência do fora’ (Relume Dumará, 2006) resultado da dissertação de mestrado a partir do pensamento dos franceses Blanchot, Foucault e Deleuze. Chegou a morar na França e nos EUA no período do Doutorado, concluído na Puc-SP. A estreia no romance foi com ‘A Chave de Casa’ (2007) que traz elementos autobiográficos. Nele, reconstrói as origens de sua família através de uma narrativa que combina elementos ficcionais e memórias. Venceu o Prêmio São Paulo de Literatura na categoria Estreante e foi finalista do Jabuti de 2008. Desde então, tem se firmado como uma das mais importantes escritoras da literatura contemporânea no Brasil. Tem contos publicados nas coletâneas Paralelos (2004) e em 25 mulheres que estão fazendo a nova literatura brasileira (2005). Em 2010, organizou a coletânea de contos Primos (Record), com histórias escritas por autores brasileiros descendentes de árabes e de judeus. Lançou este ano o romance Dois Rios (Record) e foi selecionada como um dos 20 melhores jovens escritores da revista britânica Granta.
João Paulo Cuenca nasceu em 1978 no Rio de Janeiro. É formado em economia, mas começou sua trajetória literária no Folhetim Bizarro (1999-2001), um blog de diálogos na internet. Ao mesmo tempo, começou a escrever o seu primeiro romance ‘Corpo Presente’ (Planeta, 2003). Lançou também ‘O dia Mastroianni’ (Agir, 2007) e  ‘O único final feliz para uma história de amor é um acidente’ (Companhia das Letras, 2010), com edições na Alemanha, Itália, Portugal e Espanha. Participou das antologias ‘Prosas Cariocas’, Rio de Janeiro (Casa da Palavra, 2004), ‘Cem melhores crônicas brasileiras’ (Objetiva, 2007), entre outras. Em 2012 publicou o livro de crônicas A Última Madrugada (Leya). Assinando como J.P. Cuenca escreveu crônicas semanais para a Tribuna da Imprensa e Jornal do Brasil. Teve uma coluna mensal na Revista TPM entre 2004 e 2006. Foi cronista do suplemento Megazine de O Globo. Também foi selecionado em 2012 como um dos 20 melhores jovens escritores da revista britânica Granta.
A poetisa Carmen Vasconcelos nasceu em Angicos, no Rio Grande do Norte, em  1965. É formada em Serviço Social e Direito, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Estreou na poesia com o livro Chuva ácida (Fundação José Augusto, 2000) que lhe rendeu críticas elogiosas. Na sequência vieram “Destempo” (Fundação José Augusto, 2002) e Caos no Corpo (Editora Ideia, 2010).  Escreve regularmente em sites literários, como o Substantivo Plural, e na versão impressa do jornal Tribuna do Norte. Também publica seus poemas em jornais e revistas literárias do Nordeste.


19h30 — Tenda Literária

Mesa 7:   À MARGEM, NA LITERATURA BRASILEIRA
Com: Reinaldo Moraes (SP) e Mario Ivo Cavalcanti (RN)
Reinaldo Moraes
Mario Ivo Cavalcanti

A titulação desta mesa é por si só uma provocação, já que o escritor Reinaldo Moraes considera a sua fama de autor marginal — ou beatnik, como dizem alguns — uma “baboseira”. Espécie de estranho no ninho da literatura brasileira, cultuado por obras como “Tanto Faz” (1983) e “Abacaxi” (1985), o escritor paulista, nascido em 1950, passou duas décadas sem lançar um romance. Reapareceu em 2009 com o aclamado Pornopopéia (Objetiva), romance cujo personagem, um cineasta marginal, apronta as maiores barbaridades e se envolve com todo tipo figuras da fauna noturna. De linguagem solta, o livro retrata uma figura cheia de deboche como um Sargento de Milícias de nossos tempos. Reinaldo Moraes também escreveu roteiros para TV. Ao lado de Mário Prata e Dagomir Marquezi, co-escreveu a novela Helena, exibida em 1987 pela Rede Manchete e livremente adaptada da obra de Machado de Assis. Lançou ainda Órbitas dos caracóis (2003), um romance para jovens, Umidade (2005), uma antologia de contos, além de Barata - Ilustrações Luli Penna, 2007.
Mário Ivo Dantas Cavalcanti é jornalista há 23 anos. Trabalhou na revista semanal “Extra”, publicação do jornal “Il Manifesto”, em Roma Itália, na década de 1990. Entre 2007 e 2009, manteve uma coluna diária no “JH 1ª edição”. É editor da revista “Preá”, da Fundação José Augusto, desde 2011. Como escritor lançou “Cartas náuticas” (Editora Flor do Sal, 2008), um romance epistolar no qual um remetente desconhecido, M, envia cartas de amor a uma pessoa também sem nome, da qual não conhecemos as respostas enviadas. Tem trabalhos premiados nas áreas de publicidade, vídeo e literatura, inclusive internacionais.

21h30 — Tenda Literária

Mesa 8:   “NARRATIVAS DE AMOR E ARTE”
Com: Sérgio Sant’Anna (RJ) e Rafael Gallo


Sérgio Santa'Anna

Rafael Gallo

Dono de uma narrativa sofisticada, Sérgio Sant’anna (Rio de Janeiro em 1941)  estreou na literatura em 1969, com O Sobrevivente. Lançou 16 livros, entre contos, novelas, poesia, romances e uma peça teatral. Teve obras traduzidas para o alemão e o italiano e adaptadas para o cinema. Sua obra é notória pelo caráter experimental, abordando temas urbanos de formas diferentes, algumas transgressivas. Um de seus célebres romances, As Confissões de Ralfo, (1975), conta a história de um escritor que decide escrever uma "autobiografia imaginária", narrando vários fatos extraordinários numa sucessão inverossímil. O livro satiriza estilos consagrados: o diário de bordo, o filme de ação, o discurso utópico e, até mesmo, no auge da ditadura militar brasileira, os relatos de tortura. Recebeu cinco prêmios Jabuti. Um Crime Delicado, de 1998, lhe valeu um desses prêmios. O mais recente “Jabuti” foi pelos contos de ‘O voo da madrugada’ (2003), que recebeu também o prêmio APCA e o segundo lugar no prêmio Portugal Telecom. É reconhecido como um dos melhores contistas brasileiros. Entre seus muitos contos notáveis está “A Senhorita Simpson”, que inspirou Bruno Barreto a fazer o filme “Bossa Nova”. Publicou também O Monstro (Companhia das Letras) Breve História do Espírito (Companhia das Letras) A Senhorita Simpson (Companhia das Letras) O Concerto de João Gilberto no Rio de Janeiro (Ática) Confissões de Ralfo (Relume-Dumará) e O livro de Praga - Narrativas de amor e arte (contos, 2011).


Rafael Gallo é paulista, tem 30 anos, é escritor, autor do livro de contos "Réveillon e outros dias", vencedor do Prêmio SESC de Literatura 2011/2012. Também é compositor, sound designer e professor universitário nas áreas de trilha sonora e produção musical. No livro premiado, o autor oferece ao leitor uma jornada através das mais diversas experiências humanas, nas quais as relações do homem com seus semelhantes e seu ambiente são percebidas sob um olhar crítico e desmistificador.

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[DIA 1 - QUINTA] Programação 22 de novembro

Joyce Pascowitch está na Mesa 3: “JORNALISMO, CULTURA E SOCIEDADE: NOS BASTIDORES DA NOTÍCIA”
AUTORES E MESAS LITERÁRIAS

22/NOVEMBRO (5ª feira)


 17h30 — Orquestra do Solar Bela Vista
LOCAL: Área externa

Mesa 1: “O MODERNISMO NA POÉTICA DE CÂMARA CASCUDO”
Com Suely Costa (RN), José Luiz Ferreira (RN), Humberto Hermenegildo (RN) e Neroaldo Pontes (PE)


José Luiz Ferreira é professor de Literatura Brasileira na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte período de 2002 a 2012, atualmente é professor Adjunto da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em História do Modernismo Brasileiro, atuando principalmente nos seguintes temas: movimento literário, tradição literária e cultural, modernismo, regionalismo e modernidade literária com estudos sobre produção literária de Luís da Câmara Cascudo nos anos de 1920 e 1930.
Maria Suely da Costa é doutora em Literatura Comparada pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem da UFRN. É professora de Literatura e Teoria Literária (UEPB) e é colaboradora do Núcleo Câmara Cascudo de Estudos Norte-rio-grandenses, da UFRN. Publicou e organizou livros, além de ensaios e artigos para periódicos locais como a revista Brouhaha e o jornal O Galo. Entre as publicações próprias ou em colaboração, lançou “As Escravas Isauras”, reflexões sobre a intertextualidade e a representação do negro na obra clássica e nas adaptações para o cordel; “As Revistas como um lugar de Memória”, e “As repercussões da vida cultural no Rio Grande do Norte nos anos 1920.”
Humberto Hermenegildo É professor titular da UFRN. Atua como pesquisador no Núcleo Câmara Cascudo de Estudos Norte-Rio-Grandenses e é consultor/parecerista das revistas Sociedade e Território (Natal) , Vivência (Natal) e Investigações (Recife). É especialista em Literatura brasileira, crítica literária, modernismo e registro literário, com ênfase no estudo da literatura local e regional. É mestre em Teoria e História Literária pela UNICAMP e doutor em Letras pela UFPB.
Nereoaldo Pontes de Azevedo é pernambucano, ex-reitor da Universidade Federal da Paraíba e estudioso do modernismo no Nordeste. É filósofo de formação acadêmica, além de mestre em Letras pela Universidade de Toulouse, França e Doutor em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo.


 18h30 — Tenda Literária: Abertura oficial

  Mesa 2: “MODERNISMO E MODERNIDADE EM CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE”
Com: Antônio Cícero (RJ) e Carlos Braga (RN)

Antônio Cícero

Poeta, compositor, ensaísta e filósofo, Antônio Cícero nasceu em 1945, no Rio de Janeiro. Suas atividades se dividem entre o domínio da poesia e da filosofia. Na poesia, começou a escrever na adolescência, mas ficou conhecido primeiro como compositor. Teve poemas seus musicados pela irmã Marina Lima, iniciando uma rica parceria que renderia sucessos como “Fullgás” e “Pra começar”. A música marcou também outros encontros com Lulu Santos, João Bosco, Wally Salomão, Caetano Veloso (‘Grafitti”). A poesia escrita lançou Guardar (Record, 1996), A cidade e os livros (Record, 2002) e, em parceria com o artista plástico Luciano Figueiredo, O livro de sombras: pintura, cinema e poesia (+ 2 Editora, 2010). Em colaboração com o poeta Eucanaã Ferraz, editou a Nova antologia poética de Vinícius de Moraes (Cia das Letras, 2003) e com o poeta Waly Salomão, editou o livro O relativismo enquanto visão do mundo (Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1994). Como pensador, publicou O mundo desde o fim (Francisco Alves, 1995) e Finalidades sem fim (Cia das Letras, 2005). Criou nos anos 90 o projeto “Banco Nacional de Idéias”, através do qual promoveu por três anos, em colaboração com o poeta Waly Salomão, ciclos de conferências e discussões de artistas e intelectuais de importância mundial, entre eles João Cabral de Melo Neto, John Ashbery e Joan Brossa, dos compositores Caetano Veloso e Arnaldo Antunes, do Romancista João Ubaldo Ribeiro, do antropólogo Hermano Viana, entre outros. Sobre Drummond, tema desta mesa, Cícero escreveu: “Evitando os fetiches da tradição e da vanguarda, Drummond criou uma obra inovadora que dialoga com formas clássicas.”
Carlos Braga é natural de Natal. Professor de literatura francesa na UFRN, graduou-se em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. É mestre em literatura brasileira pela UFPB, com dissertação sobre o Hermilo Borba Filho, e doutor em literatura francesa pela Sorbonne, com tese sobre Gustave Flaubert.

19h30 — Tenda Literária

Mesa 3: “JORNALISMO, CULTURA E SOCIEDADE: NOS BASTIDORES DA NOTÍCIA”
Com: Joyce Pascowitch (SP), Carlos Peixoto (RN) e  Eliana Lima (RN)

Joyce Pascowich

Eliana Lima

Tácito Costa

Joyce Pascowitch nasceu em São Paulo em 1959. Jornalista e editora de publicações como as revistas Joyce Pascowitch, Poder, Moda e Modo de Vida, além do website Glamurama, atua desde o fim dos anos 1980 no mercado editorial. A partir de 1986 e por 14 anos seguintes assinou a coluna social da Folha de S. Paulo, no prestigiado caderno Ilustrada. É tida como a figura que renovou o colunismo paulistano. Na Editora Globo, foi colunista da revista Época e diretora de redação da Quem. Também foi comentarista do GloboNews por oito anos. É autora de três livros: Fotossíntese: 13 anos de coluna (Publifolha), Avental (Publifolha) e De Alma Leve – Sutilezas do Cotidiano (ed Globo).

Tácito Costa é jornalista formado pela UFRN. Trabalhou nos jornais Tribuna do Norte, Dois Pontos, Jornal de Natal, Diário do Estado e na TV Potengi. Foi professor de Jornalismo da Universidade Potiguar, Assessor de Imprensa da Fundação José Augusto e editor da revista PREÁ. Coordenou a edição do livro Memórias da Indústria Gráfica do Rio Grande do Norte. Atualmente trabalha como Assessor de Imprensa na área empresarial e edita há cinco anos o blog de jornalismo cultural Substantivo Plural – www.substantivoplural.com.br

Completa o bate-papo a jornalista e colunista Eliana Lima, profissional do jornalismo potiguar, escreve há mais de 15 anos em veículos impressos (Dois Pontos, Jornal de Hoje e Tribuna do Norte). Atualmente  assina a coluna homônima no jornal Tribuna do Norte e o blog da Abelhinha, com temas que variam entre cotidiano, sociedade, política e cultura.


20h30 — Tenda Literária

Mesa 4: “FICÇÃO E MEMÓRIA”
Com: Zuenir Ventura (MG) e Woden Madruga (RN)
Zuenir Ventura

Woden Madruga

Zuenir Ventura nasceu em 1931 em Além Paraíba, Minas Gerais. Formado em letras neolatinas, é professor universitário e jornalista há quase quarenta anos. Trabalhou nos principais veículos de comunicação do país, como os jornais O Globo e Jornal do Brasil e as revistas Visão, Fatos & Fotos, Veja e Época. Atualmente é cronista da revista Época e do jornal O Globo. É autor de obras fundamentais do jornalismo literário brasileiro, como “1968 - O ano que não terminou...”, com o qual recebeu o prêmio Jabuti (categoria reportagem). Por Cidade partida (1994), um retrato das causas da violência no Rio, venceu o Prêmio Jabuti na mesma categoria. Em 2008, lançou “1968, o que fizemos de nós”, que retoma seu primeiro best-seller. Também escreveu o livro-reportagem Chico Mendes, crime e castigo (2003), entre outros títulos. A mistura de ficção e realidade, romance e reportagem, imaginação e memória forma o combustível da sua mais recente obra, “Sagrada Família” (Alfaguarra), um dos assuntos deste debate. Sobre o livro, Zuenir declarou: “Este livro é uma mistura de memórias: as minhas, as dos outros e as inventadas”.

Jornalista em atividade há mais de 40 anos, Woden Madruga é considerado um dos grandes nomes da crônica jornalística do Rio Grande do Norte. Intelectual e leitor voraz, desde os anos 1960 escreve diariamente na página 2 do jornal Tribuna do Norte sobre literatura, memórias, cotidiano e política. Foi presidente da Fundação José Augusto por três vezes e professor do curso de Comunicação Social da UFRN.

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Lançada no Festival Literário da Pipa, Bibliosesc festeja um ano de sua jornada em mais uma edição do Flipipa

Lançada em novembro de 2011 durante o Festival Literário da Pipa, a biblioteca móvel do Sesc vai comemorar um ano de sua jornada no local onde estreou: na praia da Pipa, durante o Flipipa. A BiblioSesc é uma biblioteca adaptada em um caminhão, climatizada e “recheada” com mais de 3 mil livros entre outras publicações. Trata-se de um projeto nacional do Serviço Social do Comércio e no Rio Grande do Norte pertence ao Sistema Fecomércio / SESC-RN.

De forma itinerante, ela se movimenta quinzenalmente entre determinados bairros da cidade, proporcionando a leitura no local e o empréstimo de livros. O acervo é informatizado, e conta com 3.500 exemplares, entre literatura infantil, adulta nacional e estrangeira, religiosa e potiguar, além de jornais, revistas e gibis.

 Do RN, há revistas culturais com Preá, coleção da Brouhaha, A Palavra. Todos os jornais do Rio Grande do Norte estante de autores potiguares. O acervo de livros é bem selecionado, reunindo clássicos, novidades, best-sellers e alta literatura, para vários gostos.

Pode-se achar do Código de Trânsito Brasileiro até a série "Crepúsculo", passando por Miguel Nicolelis, Jorge Amado, Umberto Eco, Ítalo Calvino, Monteiro Lobato, Truman Capote, Neruda, Coetzee, entre outros, além de almanaques, enciclopédias e livros de arte. Desde que foi lançada, a BiblioSesc já contabiliza 8.500 empréstimos, num total de 13.552 consultas.

No Festival Literário da Pipa, a BiblioSesc promove atividades em torno do caminhão. São tendas de contação de histórias, atividades com música, encenações teatrais e artes. As crianças e adolescentes das escolas do município de Tibau do Sul e cidades próximas participam das atividades coordenadas pela equipe do Sesc-RN.

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Coleção Iaraguá, dos artesãos de São Gonçalo do Amarante em parceria com Flávio Freitas, marca presença no Festival

A tradição do trabalho manual com o barro de São Gonçalo do Amarante e a pesquisa etnográfica do artista plástico Flávio Freitas deram origem à Cerâmica Iaraguá (‘senhor do vale’ em tupi-guarani), coleção de objetos utilitários e decorativos lançados no final de 2011, através do Sebrae-RN, a partir do projeto setorial de artesanato cujo objetivo é valorizar o trabalho de artesãos e promover a inovação nesse segmento.

As peças, inspiradas em artefatos de cerâmica utilizados pelos primeiros habitantes indígenas da região estarão expostas na galeria montada pelo Sebrae durante o 4º Festival Literário da Pipa. As peças tem estilo rústico moderno, a modelagem e o traço inconfundível do artista plástico Flávio Freitas, associados ao trabalhos dos artesãos de SGA, revelando um novo olhar sobre o artesanato popular, produzido a partir de um resgate cultural, e aliado a um conceito artístico.

O trabalho foi desenvolvido por um grupo de 15 artesãos da Cooperativa de Produção Artesanal do Potengi, do município de São Gonçalo do Amarante (RN), que confecciona peças em cerâmica de barro. Os objetos remetem aos utensílios criados nas aldeias dos índios Tupis, ainda no período colonial. A produção foi toda orientada por Flávio Freitas, que já trabalhou telas inspiradas na arte rupestre de Apodi — e as famosas lagartixas.

Freitas trabalhou oito meses na concepção da série de sete peças que remontam traços de mais de mil anos de história; elo que une passado e presente que se traduz em um fragmento de cerâmica encontrado naquela região de SGA que um dia já se chamou Santo Antônio dos Barreiros. "Essa cerâmica indígena, atualmente exposta no Museu Câmara Cascudo, é caracterizada pela presença de figuras geométricas, das quais elegi um triângulo estilizado para servir como marca da coleção", disse o artista plástico, em recente entrevista ao jornal Tribuna do Norte.


 Além das cerâmicas Iaraguá, a tenda de artesanato do Sebrae terá os autênticos bordados da região do Seridó e objetos premiados nacionalmente com o Top 100 do artesanato.

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Produção do Flipipa visita a TRIBUNA DO NORTE e confirma autores

Dácio Galvão e o diretor da TN Ricardo Alves formalizam parceria  
A quarta edição do Festival Literário da Pipa - Flipipa - já tem os dias marcados: 22, 23 e 24 de novembro. O evento ocupará um novo espaço, agora no tradicional estacionamento de ônibus localizado na rua principal da vila. Espera-se ainda mais espaço integrar público, autores e as diversas atividades realizadas durante o encontro.

O escritor e produtor cultural Dácio Galvão esteve ontem à tarde na TRIBUNA DO NORTE para discutir ideias sobre parcerias, e soltar algumas novidades sobre a programação de 2012.

Muitos convidados ainda estão em negociação, mas nomes de pesos já foram confirmados. Entre eles, o cronista gaúcho Luís Fernando Veríssimo, que falará sobre suas tradicionais sátiras de costumes para a plateia; o escritor paulista Reinaldo Moraes, que fez fãs nos anos 80 com os cultuados "Abacaxi" e "Tanto faz", e outra geração de fãs nos anos 2000 com "Pornopopéia"; o compositor, poeta e filósofo carioca Antônio Cícero, que além da obra no papel, também já compôs vários hits da irmã, a cantora Marina Lima; e o escritor Sérgio Sant'Anna, notório pelo caráter experimental de sua obra. Seu romance mais célebre é "As Confissões de Ralfo", publicado em 1975; o autor já ganhou por duas vezes o prêmio Jabuti e, também por duas vezes, foi agraciado com o prêmio Status de Literatura.

 O Festival mantém o formato grande tenda climatizada, que agora terá uma cenografia de Carlos Borges e será mais utilizada durante o dia, com uma programação voltada para estudantes e professores e presença de autores convidados.

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