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Flipipa de endereço novo e atrações confirmadas

Foto: Divulgação/Rafael Moraes

O passaporte carimbado pelo evento literário Flipipa, que em 2011 chega a sua terceira edição, colocou o Rio Grande do Norte definitivamente no roteiro de eventos do gênero como Flip (Parati, RJ) e Fliporto (Olinda, PE) que atrelam, com charme, literatura e turismo. Marcado para os dias 17, 18 e 19 de novembro, o evento terá novo formato a partir deste ano e os primeiros nomes confirmados começam a desenhar o que o público pode esperar.

Além da programação diversificada, escolhida a dedo pela equipe capitaneada pelo escritor, produtor e gestor cultural Dácio Galvão, a mudança de local é uma das grandes novidades do 3º Festival Literário da Pipa, que deixa a praça principal do mais badalado distrito do município de Tibau do Sul para se instalar em um terreno à beira de uma falésia. "Percebi que precisávamos de um espaço mais amplo, por isso fechamos parcerias locais para ocupar um terreno próximo ao estacionamento que fica na entrada de Pipa", justifica Dácio. No lugar, coqueiral, mangueiras e uma antiga casa que será incorporada à programação do evento. "Será um local para experimentações", adianta. O novo local aproxima o evento de espaços como ong Educapipa e a Escola Municipal, onde ocorrem eventos do Pipinha Literária.

No quesito atrações, alguns convidados já garantiram presença como o poeta e músico Arnaldo Antunes, o crítico e poeta carioca Carlito Azevedo, o pernambucano Wilson Freire e a jornalista e poetisa potiguar Michelle Ferret - Wilson conduzirá a Caminhada Literária, enquanto Ferret ministra oficina baseada em textos de Carlos Drummond de Andrade e Hilda Hilst. "A partir desta edição, os convidados poderão subtitular as próprias conferências. O Arnaldo, por exemplo, disse que pretende traçar um paralelo entre a poesia dos anos cinquenta e até que ponto ela influencia no seu trabalho (neo concretismo); Carlito, além do tema proposto, deverá abordar sua própria obra. Acredito que essa colaboração renderá bons frutos", aponta.

Galvão ainda adiantou nomes que estão aguardando o fechamento: o escritor português Miguel Sousa Tavares, o ensaísta e poeta carioca Eucanaã Ferraz, o famoso biógrafo Fernando Moraes e o neurocientista Miguel Nicolelis. "Estamos negociando a vinda de alguns desses nomes mais consagrados em parceria com a editora Companhia das Letras, outros precisam acertar detalhes de agenda, mas as conversas estão avançadas. No caso de Fernando Morais, já confirmamos a participação", informou o produtor.

De acordo com Dácio, o tripé que sustenta esta edição do Flipipa está na inventividade poética pós-anos setenta e oitenta; na vertente biográfica, enquanto terreno de fertilidade literária; e nas formas do romance. "A curadoria trabalha na perspectiva de abarcar essas três vertentes de forma equilibrada, com presença de autores de expressão nacional, regional e local".

Outra novidade também deve fazer a diferença no formato das atividades. "A oficina de produção literária com Michelle, que ano passado foi ministrada pelo escritor gaúcho Daniel Galera - e na primeira edição pelo pernambucano Raimundo Carrero -, não terá mais o conteúdo distribuído em três dias . "Optamos por trabalhar com módulos autônomos mas relacionados. O Cata Lendas, oficina onde os participantes são protagonistas, resultará na produção de um livro (único ou com poucos exemplares) para registrar as histórias que até então povoam o imaginário popular e estão no campo da oralidade". A programação também inclui atividades em escolas públicas da região, e envolvem cerca de 800 arte-educadores e professores, mais 20 mil alunos do ensino fundamental e médio.

Quanto aos recursos, o orçamento da Flipipa bate na casa dos R$ 250 mil, verba a ser captada junto ao Ministério do Turismo. "Está para acontecer, o deputado Henrique Alves está como mediador junto ao Ministério. De qualquer forma temos um plano B para garantir a realização do evento com um perfil mais regional", conclui Dácio Galvão. Realizado pelo projeto Nação Potiguar, o Festival Literário da Pipa ainda conta com apoio do Sebrae, Fecormércio, Fiern e Inter TV Cabugi, prefeitura de Tibau do Sul, entre outros.

* Fonte: Tribuna do Norte / Yuno Silva - repórter

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Mia Couto agita Flipipa


Foto: Rogério Vital

A quinta-feira do Festival Literário da Pipa começou agitada.  Fila para tentar ver de perto o escritor moçambicano Mia Couto. Na plateia, muitos educadores, escritores e leitores do autor de “Terra Sonâmbula”, “O último voo do flamingo”, “O fio das miçangas” . Mia Couto tratou das semelhanças entre a cultura brasileira e africana e comentou influências literárias do Brasil, como Guimarães Rosa. Sobre o autor de Grandes Sertões, Mia Couto afirmou: “Guimarães Rosa é o meu mestre”.

* Fonte: Território Livre / Laurita Arruda

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Primeiras impressões do Flipipa


João Gilberto Noll: uma das melhores mesas do Flipipa
Foto: Rogério Vital
"Maria,

Fiquei sem atualizar o SP durante o sábado porque não tinha internet no local onde fiquei hospedado em Pipa. Poderia ter ido a uma lan house mas não tive tempo, na verdade, faltou interesse. Chega uma hora que cansa ficar grudado no computador. Resolvi dar-me um dia longe do micro, coisa que não fazia há séculos.

Não leve a sério as brincadeiras de Clotilde. É uma eterna gozadora.

As descobertas ficarão para uma outra oportunidade, não fiz nenhuma. Minto, fiz uma que gostei muito, conheci o Jota Mombaça, que quando escreveu aqui pela primeira vez pensei que fosse um fake. Pois, o Mombaça é uma grande figura, adorei ter conversado com ele.

Fiquei satisfeito com o II Festival Literário da Pipa. Acho que as mesas esses anos foram melhores, renderam mais do que no ano passado. Meus destaques: as intervenções de Frederico Pernambucano de Mello, Mia Couto, João Gilberto Noll, Marçal Aquino e Tarcísio Gurgel. O evento se consolidou e se houver um mínimo de bom senso o próximo governo continuará apoiando.

Achei também que este ano deu mais gente na tenda literária. E não apenas nas mesas dos escritores mais famosos, como Mia Couto ou João Ubaldo, por exemplo. Nas desses dois ocorreu superlotação.

Mia Couto leu um texto muito bonito, de umas três laudas, durante sua participação. Comentei com uma amiga que assistiu a palestra dele ao meu lado que seria massa se pudéssemos publicá-lo no SP. Pois não é que ela levou um livro para ele autografar e fez o pedido. Ele ficou de enviar por e-mail. Tomara que dê certo!

Na minha opinião, foi um desperdício ter colocado Geraldo Carneiro para dividir a mesa com João Ubaldo. Geraldo merecia uma mesa só para ele.

Duas coisas que não dão certo nesse tipo de evento, colocar dois escritores juntos para falar e ter muita gente na mesa. Rende muito mais quando se tem apenas um escritor e o mediador.

Bem, além do Flipipa, teve o Flipout, movimentação cultural paralela da qual participei pouco, mas soube, através de relatos ouvidos na Bookshop, quartel general do evento, que foi muito legal. Participei pouco porque passei duas noites farreando, trocando a noite pelo dia, e o resultado é que passava o dia quase todo dormindo.

Bem, essas são minhas impressões. João da Mata enviará as deles nesse início de semana e junto com outras teremos uma visão mais detalhada, tanto do Flipipa quanto do Flipout. Se for o caso, retorno ao assunto."

* Fonte: Substantivo Plural / Tácito Costa

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A literatura também é pop


Foto: Rogério Vital

O auditório montado para a segunda edição do Festival Literário da Pipa terminou pequeno para o tamanho do interesse do público pelas palavras de João Ubaldo Ribeiro e Geraldo Carneiro. A cena já havia se repetido, com menor intensidade, em outros momentos: para o pós-modernismo de João Gilberto Noll e para o texto poético de Mia Couto, por exemplo. Mas foi na mesa da dupla João Ubaldo/Geraldo Carneiro que a comunhão entre público e escritores ficou completa. Um bom exemplo de mobilização da literatura. E a Flipipa 2010 esteve recheada de "bons exemplos".

No caso da mesa "Vida de escritor", onde João Ubaldo Ribeiro e Geraldo Carneiro falaram sobre suas trajetórias, foi o bom humor que encantou a platéia. Ao invés de simplesmente discursar, os dois apostaram na interação com o público. E deu certo. João Ubaldo Ribeiro avisou logo no início: "Prefiro que vocês façam as perguntas ao invés de eu ficar falando". A conversa seguiu sobre o início da amizade entre os dois escritores, a relevância dos prêmios literários, a influência da tecnologia, entre outros. "Os melhores são aqueles que têm prêmio em dinheiro. Qualquer escritor sincero responderia isso", arrematou João Ubaldo, arrancando aplausos e gargalhadas do público.

O romancista também brincou sobre o destino de um de seus Jabutis (a estatueta do prêmio homônimo) que acabou sumindo. Um dos primeiros autores a usar a ferramenta do computador para escrever suas histórias, Ubaldo disse que essa tecnologia mudou seu modo de trabalhar. "Antigamente, quando queria mudar um nome de uma personagem, desistia só pelo trabalho que teria para cortar a lauda, colar, arrancar o carbono", brincou o autor. Criterioso e apaixonado pela palavra, Ubaldo diz ter hoje pelo menos cinco ou seis versões de dicionários no seu computador e gasta mais horas fascinado pela palavra do que escrevendo. "Escrevo bem menos que antes quando tinha a máquina manual", disse.

Antes disso, o escritor João Gilberto Noll já havia protagonizado um momento de interação perfeita entre público e artista."Vou ler trechos de meus livros para que vocês conheçam um pouco da minha escrita", disse o escritor ao começar sua fala. O auditório fez silêncio. Noll falou principalmente sobre o processo de criação de sua literatura. Sob o olhar atento da platéia, o escritor confessou que encontra suas histórias na rua e gosta de caminhar para achar temas e personagens. Nesse último aspecto, ele disse se considerar muito mais um autor "de linguagem do que de personagens". "Meus textos parecem ser sempre sobre o mesmo cara", avalia.

Os temas locais também tiveram lugar no último dia de Feira Literária. Câmara Cascudo foi o tema escolhido pelos professores Durval Muniz, Vânia Gicco e Moacy Cirne. O foco foi a intensa celebração sobre o autor potiguar, mas sem um conhecimento de fato sobre a sua obra. "Cascudo é muito celebrado, mas pouco lido", resumiu Moacy Cirne. O desleixo da academia - um dos temas recorrentes este ano - e das editoras foi um ponto bastante abordado. Pouco antes, Yuno Silva, Laurita Arruda, Dirceu Simabucuru e o músico Carito discutiram a influência das novas mídias e das redes sociais sobre o jornalismo.

A participação do público, que se acomodou no chão para ver João Ubaldo Ribeiro e Geraldo Carneiro, teve destaque, não só no terceiro e último dia, como em todo o evento. Mia Couto, autor moçambicano que falou no primeiro dia de evento, foi um dos mais festejados, provocando filas tanto para a palestra como no momento dos autógrafos. Durante a fala, silêncio profundo para escutar o autor. Um silêncio de reverência.

* Fonte: Tribuna do Norte / Isaac Lira - repórter

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O pouso do contador de histórias


Na praia da Pipa, onde participou do Festival Literário, João Ubaldo Ribeiro
conversou com o colunista de literatura desta TN sobre a venda de livros,
cotidiano e o árduo ofício de ser escritor
Foto: Rogério Vital
O II Festival Literário da Pipa mostrou mais uma vez seu vigor, trazendo para o Rio Grande do Norte grandes nomes da literatura brasileira e universal. Mas sem dúvida, um dos grandes nomes foi o escritor baiano João Ubaldo Ribeiro. Durante toda a semana que antecedeu o festival tentei falar com João Ubaldo, mas em virtude de viagens para cumprir compromissos semelhantes, ele não pode me atender. Porém, já em Pipa, concordou em conversar comigo na manhã de sábado, na Pousada do Coruja, onde estava reunido com amigos. João Ubaldo Ribeiro dipensa apresentações. Somente seus livros Viva o Povo Brasileiro, Sargento Getúlio e O Sorriso do Lagarto já são suficientes para lhe garantir o prestígio que desfruta no cenário da literatura mundial. Além do mais, João Ubaldo é daquele tipo de escritor que detesta falar em literatura. Gosta mesmo é de escrever livros, contar histórias e viver de bem com a vida.

Você gosta de participar desses festivais literários. Isso não toma o tempo de seu ofício de escritor? 

Na realidade eu não gosto. Eu vou quando não posso evitar. Por exemplo, algumas me convidam há anos e eu vou esgotando as desculpas. Aí depois dos oito anos, não tenho mais o que dizer, eu acabo cedendo. Outras vezes é como aqui. Aqui é porque eu tenho grandes amigos, em Natal, que estão aqui. Conheci minha mulher aqui em Natal... Natal faz parte de minha história. Então essa aqui eu viria de qualquer jeito. Mas não gosto não, gosto não. Gosto cada vez menos de viajar. Estou ficando velho e comodista, ficando não, estou velho e comodista.

Como é  seu método de escritura?

Eu acordo, geralmente de madrugada. Aí começo a trabalhar. Geralmente quando estou escrevendo um livro, tenho uma meta de produção. Antigamente eram três laudas. Eu até estava brincando aqui com Geraldinho Carneiro, que está aqui também, a gente brinca com a produção de alguns escritores conhecidos. Então, uma Virginia Woolf seriam 1.200 palavras, umas três laudas por dia. Agora estou fazendo um Conrad, que são umas 800 palavras por dia. Mas se eu passar não vale para descontar no dia seguinte, senão eu começo a me enganar. Tem que ter disciplina.

Você  ainda vende muitos livros?

Atualmente acho que não. Aqui no Brasil eu acho que não. Acho que de ficção este ano não apareceu brasileiro nenhum nas listas de mais vendidos.

Mas, você vive de escrever?

Vivo porque escrevo para jornal. Se eu fosse viver de livro, eu não tenho regularidade, não. Eu posso ganhar um dinheirinho que dure seis meses, depois fico seis meses matando cachorro a tapa. Então o jornal garante mais. Meus livros vendem razoavelmente na Alemanha. E tem outra coisa, fora a Alemanha, os outros países não pagam direito. Normalmente, isso é da prática... Portugal agora está diferente, meu editor é diferente. Mas já depois que meu boom, digamos assim, passou em Portugal, agora estou com editor novo que me paga. Mas, normalmente os países meridionais não pagam nada, a não ser o adiantamento. Então, você vender um livro para a Itália, esqueça. França, Itália... Eles pagam o adiantamento, por que senão não é assinado o contrato. A Espanha já está começando a pagar. Mas, só começa a pagar mesmo da Alemanha para cima. É uma batalha receber o dinheiro e o livro não é tão bem vendido assim.

Qual o seu livro que você gosta mais? 

Eu gosto de todos. Não tenho preferência por nenhum, não. Agora, os mais badalados são Sargento Getúlio e Viva o Povo Brasileiro. A Casa dos Budas Ditosos ainda vende muito bem.

O que você  está pensando em fazer agora? 

Estou com um romance na cabeça. Mas não está muito definido, não. E quando eu tiver agora, não vou fazer mais como fazia antigamente, eu contava. Não conto mais não. Resolvi não contar mais. Agora, tem o seguinte, minha mulher é muito vítima disso. Eu vivo praticamente só com ela. Tenho poucos amigos, saio pouco. Então eu costumo contar uma porção de histórias para ela, achando que aquilo vai dar num livro. Mas, às vezes, quando eu começo, sai inteiramente diferente.

Você  faz o arcabouço da história? 

Eu compro cadernos, faço uma notinha ou outra e acabo não usando nada. Vai saindo pela cabeça, mesmo.

Vale a pena ser escritor no Brasil hoje? 

E eu sei? Se não vale está um pouco atrasado para eu desistir. Setentinha aí chegando... Melhor eu achar que é ótimo!

Que conselho você daria aos jovens escritores?  

Desistam! (risadeira geral)

Qual o autor que você admira? 

Eu leio Shakespeare, Homero. Já li muito Graciliano Ramos, Jorge Amado... Mas não gosto de falar nisso, não.

A literatura muda a vida de alguém?

Outro dia eu soube de uma coisa estranha. Eu tenho um sobrinho que é oficial médico do Exército. Na solenidade de graduação dele, houve um da turma que desistiu no dia. E disse depois que desistiu porque estava lendo um livro meu, chamado Política, que não tem nada a ver com militar, é um manualzinho elementar de política. A vida dele mudou por causa de um livro.

* Fonte: Tribuna do Norte / Carlos de Souza - especial para o Viver, publicado dia 24 de Novembro de 2010

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Flipipa 2010 abre programação amanhã


Segunda edição do Festival Literário da Pipa prossegue até sábado com a presença de escritores consagrados e autores da nova geração como o gaúcho Daniel Galera
Foto: Rogério Vital 

Começa nesta quinta-feira, 18, e prossegue até sábado, 20, o 2º Festival Literário da Pipa - Flipipa, numa das praias mais agitadas do litoral sul do RN, com presença de autores como Mia Couto, João Ubaldo Ribeiro, Geraldo Carneiro, Daniel Galera, Rafael Coutinho, Marçal Aquino, João Gilberto Noll, Laurentino Gomes, Frederico Pernambucano de Mello, Raimundo Arrais e Honório de Medeiros, entre outros nomes da literatura local e nacional. A realização é da Fundação Hélio Galvão, Projeto Nação Potiguar e Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

O Flipipa é uma mistura de atividades culturais voltadas ao exercício da literatura, do despertar da escrita à discussão de ideias, tendo como referência a obra e o pensamento de vários autores brasileiros e de língua portuguesa. Escritores de renome internacional debatem temas como historicismo, romance, poesia, conto, comic novel e histórias em quadrinhos, cangaceirismo, fortuna crítica de Câmara Cascudo a Polycarpo Feitosa, jornalismo e redes sociais, entrou outros,para uma plateia esperada de três mil pessoas por dia. Toda a programação é gratuita.

Nas salas de aula das escolas Domitila Castelo e Vicência Castelo, em seis salas nos turnos da manhã e tarde, cerca de 20 mil estudantes e mais de 600 professores dos municípios de Tibau do Sul, Canguaretama, Vila Flor, Nísia Floresta, Barra de Cunhaú, Goianinha, Arês, Várzea, estarão participando das oficinas realizadas pela Secretaria Estadual de Educação e Cultura sob a supervisão de seus arte-educadores, mais de 20 ao todo, sob coordenação geral da secretária adjunta, Salizete Freire.

A prática da escrita literária também será desenvolvida na oficina de contos ministrada pelo escritor Daniel Galera (prêmios Jabuti e Machado de Assis pelo romance Cordilheira) e assessorada pelo jornalista e escritor Carlos de Souza, voltada para estudantes ou concluintes do ensino médio.

* Fonte: Diário de Natal

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